terça-feira, 31 de março de 2009

Sê sincero!

Hoje, enquanto trabalhava, e isso normalmente o faço de muito bom humor e sempre acompanhado de muito papo, trombei com um cara que vem me acompanhando pelos estágios da vida há um bom tempo!
Dada a deixa que eu precisava já comecei: AAh e o final de semana!!?hahaha adoro perguntar sobre o final de semana! Como foi? E ele, como quase todo homem, saiu com uma mulher! Foi o que ele me contou.
Resumindo, ele saiu com ela e mais uns amigos. Ela não fez nada de errado (afinal, não precisa fazer nada errado nessas horas), foi uma fofa, toda simpática, estava com uma roupa daquelas que dá vontade de ter uma igual e nada que eu não faria.
Eles ficaram juntos alí naquela noite, naquele jantar, mas também foi só.
Ele me contou tudo isso e me disse também que não deu certo, sabe, quando não rola? Eu que não acredito não pude deixar de dizer: Sei!! não teve química neh?!
Meu Deus!!! Química não existe!! Santa ignorância achar que existe química num beijo! nem mesmo no quarto, na sala ou em qualquer outro lugar, digo, só se for na cozinha, cozinhando!
Enfim, ausente a "químia" do relacionamento deles lá, ele entendeu por bem colocar um ponto final naquilo.
Falar ou não falar?
Sempre digo que prefiro quem me diz tudo que pensa, de maneira própria para tanto, mas me diz! Tenho aversão de quem olha meu vestido e elogia quando na verdade tá ridículo, e eu sei!!
Imaginem só aqueles que não querem mais nada com a gente e não dizem isso! Aversãão!!
Tem hora que a gente encontra quem o diga muito bem, até dói! Cheguei a pensar muitas vezes, inclusive hoje, se realmente é melhor falar. Será que sumir de cena não seria a melhor solução? Mas aí eu imaginei a cena e não, não é melhor não!
Os melhores são os sinceros. Foi isso que eu disse para aquele cara do trabalho!
Sê sincero.
Rezem isso.

terça-feira, 24 de março de 2009

He's just not that into you

http://www.youtube.com/watch?v=dBDtbVBCNMI

Nada mais generoso do que introduzir isso ao mundo feminino através de doses homeopáticas!

segunda-feira, 23 de março de 2009

THANKS GIRLS!

MANY MANY TKS!! AMOS TODAS!

SÓ PELAS HISTÓRIAS DELAS MINHAS CARTAS JÁ VALEM A PENA


Toquei durante um bom tempo a nona sinfonia de bethovem com a mão direita por pelo menos 10h das 24 que o dia me dava! Passava o dia mentalizando um mimifásolsol e escutando o toque das pontinhas dos dedos na madeira, no mármore, na tampa do pote de nescau, nos meus cadernos e na minha perna. Aí foi a vez da depressurização dos ouvidos! Acordava com aquela sensação de quem passa pela serra do mar e tem os ouvidos tampados pela pressão, e desde as 6h30 começava a fazer um movimento com a boca como se mascasse chiclete! Quem sabe eles não desentupiam!
Nada tão estranho, porque um dia eu descobri que tinha uma amiga que rangia muito os dentes, não só dormindo, mas o dia todo! Descobri uma das pessoas mais incríveis da minha vida com um tique infernal de mexer a veiinha da mão só pra ficar olhando, uma outra paixão minha com uma tremenda dificuldade pra se explicar, e isso se arrastava pela vida toda!
É! com o tempo fui colecionando manias ridículas e histórias pequenininhas pra se contar! As vezes eram meus dedos que me faziam conversar com o cara na fila do supermercado e quase sempre eram meus ouvidos que me faziam cansar!
Fazendo um rascunho de pequenas manias pra ver se ainda me lembro de tudo que já aconteceu na minha vida! Claro que não.. demorei pra começar a escrever!
É por pura melancolia que faço questão de colocar tudo num espaço, que hoje não é mais de papel! quero lembrar das noites maldormidas, das aulas, das notinhas que eu tocava, de arrancar casquinha do joelho quando eu ralava, do lado q eu escolhia pra tirar foto, dos sites que eu entrava, dos meus fãs e de todas essas idiotices! acho válido resgistrar tudo isso!

BALANÇO DOS 22

Sempre me vem à mente idéias do tipo "nossa que velha, esse ano já entrei nos meus 'vinte e poucos anos'", e é sempre nessa hora que eu me obrigo a fazer um balanço, explico: sempre emocional!
Será que 22 anos é suficiente? Talvez sim.
Suficiente pra começar a estudar, para descobrir qual a cor preferida e que definitivamente chá verde não deveria ser "bebível"! Af. que nojo disso! Basta ter 22 anos pra gostar de dançar mesmo com os pés doendo, pra comprar mesmo com o pai rezando economia, pra ler 10 páginas de um manual qualquer e achar que conhece o mundo; É suficiente pra se achar popular e não saber que no fundo existem 10 pessoas que te amam de verdade. É o que basta pra esquecer que são teus irmãos seus companheiros nos próximos natais, e que apesar de vê-los todos os dias, seus pais irão embora muito em breve! 22 anos é suficiente pra começar umas 4 faculdades, e aprender a lavar roupas, por necessidade, afinal a maioria dos "22" já não moram em casa. Chegar à essa dupla de dois é mais do que todo brasileiro precisa pra começar a votar, pra poder matar e para procriar, diga-se de passagem, sobram anos pra quem quer começar a fazer isso! são os mais suficientes anos pra casar e pra por fim à um casamento. São bons anos pra resolver mudar de casa - afinal a que você mora é longe ou então fica num bairro de muito movimento -, para brigar com sua avó, sua madrinha, sua vizinha, empregada, chefe e subordinada, pra mostrar pro mundo que você tem vontade própria e pra aprender que estes anos só são suficientes pra entender que 22 é pouco, muito pouco!

domingo, 22 de março de 2009

Não me contem!

Não sei se é meu sigo ou minha sina, mas sofro de uma síndrome que se tivesse nome seria: "vem aqui que eu quero te escutar/ajudar".

Queria muito carregar um cartãozinho com meu nome e que no verso tivesse escrito "Não me contem"! Aí eu poderia entregar praqueles que passam pela minha vida e não entram, mas que se sentem à vontade pra me contar que são gay ou que a vida sexual vai de mal à pior, que o chefe dá em cima ou que está traindo o namorado.

Por favor, não me contem que estão com sindrome do pânico ou que o apartamento que você mora está com vazamento, que o vizinho da sua casa joga video game até de madrugada e grita muito, que precisa de um remédio pra se concentrar e de uma empregada nova.

As pessoas padecem de um mal do querer-dividir-aquilo-que-faz-mal! É normal querer contar o "péssimo", até porque, quem sabe um desconhecido qualquer não tem a solução pra isso, ou quem sabe ainda ele não aceita carregar metade daquele fardo por você.

Decidi não carregar. Sou canceriana e já faço isso por quem eu amo. Escondo do mundo que minha melhor amiga é fofa e nada daquilo que todo mundo pensa, carrego o peso de saber que aquele cara que eu adoro é gay, escuto muito minha mãe quando ela precisa contar que está doente e meu amigo que diz que precisa terminar com a namorada antes de ficra louco. Sempre pergunto pro meu irmão se ele decidiu que faculdade fará ou se minha avó precisa que eu vá ao banco.

Mas queria muito que isso fosse tudo. Que o cara que estuda ao meu lado na baia da biblioteca da faculdade se limitasse a olhar e falar boa noite! Só consigo carregar tanta coisa por tanta gente porque raramente divido o meu fardo.

Por fim, plagiando Danuza, "trair, ainda vai, mas confessar, jamais".

pra que escolher diferente?

Andei pensando sobre o que são escolhas de verdade.
Acho que tenho bons exemplos. Por exemplo, faz quatro anos que eu vivo os reflexos de ter escolhido continuar morando com meus pais e fazer faculdade no interior. As escolhas de continuar gritando, quando na verdade poderia falar, a escolha de aguentar um regime por no máximo 2 semanas, a escolha de escrever nesse espaço em que qualquer um pode ler, o que na maioria das vezes, eu acho que ninguém sabe!
Escolhi ser extrovertida e mesmo assim escolhi ter poucas amigas, escolhi não acreditar em quase ninguém e escolhi um bom marido. Escolhi tomar café todos os dias de manhã e escolhi boas amigas com grandes defeitos. Escolhi que gosto de receber gente em casa e tenho o maior prazer em ser boa anfitriã, escolhi a manhã e não prefiro a madrugada, os cabelos curtos e homens mais velhos. Escolhi escravizar quem eu amo e escolhi não ter preguiça com quem eu não conheço, escolhi os nomes dos meus filhos e a educação que quero dar-lhes.
Escolhi, acreditar muito em mim, ainda que os motivos pra isso nem sempre sejam sólidos.
Escolhi que adoro fingir que paquero um menino quando na verdade ele jamais me pareceu ideal, escolhi que escrever é uma boa solução pra me esclarecer e que nunca ia deixar ninguém saber quem eu sou por inteira, que eu vou cozinhar sempre e não vou falar baixo, que preciso de tempo pra fazer boas esolhas e de tempo para mim. Sei que vou escolher ficar anciosa quando minhas esolhas tiverem sido péssimas e que vou esoclher chorar quando fracassar, mas há muito tempo, eu escolhi ser muito feliz por ter aprendido escolher sozinha!

sábado, 21 de março de 2009

Antes que acabe o mês!

Como ontem mesmo eu pulei 7 ondas pra ver se esse ano eu teria mais sorte e mais 06 coisas boas, e hoje quando olhei no relógio pude ver que bem perto do 03 a data marcava "21", grife: DE MARÇO!, tive certeza de que era um bom momento para se escrever.

Além do que, tudo hoje me parece propício. O calor que incrivelmente diminuiu, a chuva que raramente aparece, a tranquilidade que não é adjetivo meu, enfim, hoje eu sei que o mundo conspira pra que eu escreva.

Andava sentindo saudade, saudade das minhas amigas de "altar", saudade de quando eu tinha 8 atividades semanais (inglês, pintura, natação, terapia, etc.) e dava conta de todas, saudade de ter tarefa pra ser feita no dia, saudade de dormir às 20h e acordar às 7h sem sono, saudade de gostar de um menino e sofrer de amor do jeito mais gostoso que uma criança pode sofrer!

Com o começo do outono, deixei a saudade de lado e tenho vivido de maneira mais saudável, penso sempre em tudo que acabei de falar, mas de outro ponto de vista. Lembro das minhas amigas que moram longe de mim e penso como é confortável poder chamá-las de amigas quando não nos falamos há mais de um mês!

Porque meninas não se ligam pra falar "oi tudo bem? como tá a família? ahh então tá bom.. bjo". Meninas se ligam quando terminam o namoro ou quando o pai surta e diz que a nossa vida há de mudar com urgência, afinal aos 22 anos essa farra já era de ser passada; ligam pra contar que a irmã está insuportável ou que o namorado vai pra longe e ainda vai ficar muito tempo por lá; quando beijam um menino lindo de Brasília, por exemplo, e querem que a gente se orgulhe disso, e como a gente se orgulha!

As minhas amigas me ligam quando acham que não suportam mais a faculdade ou quando descobriram um outlet irado, me ligam pra falar que a sobrinha nasceu ou que o vizinho é um gato, mas elas nunca ligam pra saber só se está tudo bem, afinal, elas sabem que está tudo bem, pois meninas sabem quando tem algo de ruim acontecendo, sabem quando estão em falta umas com as outras, como eu sei que estou, mas aí a gente liga mesmo é pra por em dia tudo que devia ter sido contado e é assim que a gente se redime uma com a outra. Pra que saber se está tudo bem se a gente fala isso sem ser perguntado?

Resolvi o problema da tarefa diária me comprometendo a escrever mais do que o faço normalmente, me comprometendo a lembrar todo dia de quem eu sou de verdade e do que eu mais amo fazer. Me comprometendo a gostar só das pessoas que eu realmente admiro e lembrar de como eu sou feliz.

Mas o sono, não sei se há de ser resolvido, é bom sentir sono as vezes pra poder não ir numa festa ou então conversar no elevador; é bom sentir sono pra poder dar valor em quem nos tornamos, na certeza que foi tudo à base de troca por noites de sono mal dormidas.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Vai logo, mas volta voando!

Have a safe trip.

Espero ter muita naturalidade pra te falar tchau e boa viagem do jeito que você merece ouvir.
Espero que um ano morando fora possa lhe parecer acolhedor. Que seja acolhedor entrar em casa e saber que é melhor o calor do seu quarto do que o frio daquela geada nas ruas. Que seja acolhedor comer mapple de manhã, mesmo sabendo que o brasileiro comendo pão com manteiga, tem o melhor café da amnhã! Que você reconheça o quão acolhedor será chamar de mãe uma senhora que você mal conhece, na certeza de que é assim que ela cuidará de você.
Busque aprender como é morar em um país que o seu vizinho não te entende porque você fala inglês, ou então morar neste mesmo aís e o teu vizinho não te entender porque você aprendeu um francês impecável! Seja humilde para aprender e não tenha vergonha de errar.
Deixa tudo que é bom e de grande valor fazer de você uma pessoa nova, mas conserva tua essência, porque é boa!
Um ano é muito pra uma canceriana, mas será pouco pra quem nasce em agosto e carrega a figura do leão pra sempre. É pouco pra quem quer conhecer o mundo. Será suficiente para por fim à uma faculdade, será suficiente pra me deixar com saudade, mas quando chegar o final disso, terá sido pouco pra muita coisa!

Acredite: Deus pode até dar asas às cobras!

Brother, have a safe trip!

segunda-feira, 2 de março de 2009


Essas telas são de um artista chamado Gonçalo Ivo. Amo as cores fortes e a maneira impecável como ele as dispõe!

Porque CARTAS?

Sinto uma facilidade imensa em escrever sobre tudo aquilo que não me soa como compromisso.
Sou péssima para se adjetivar como compromissada quando o assutno não foi por mim escolhido, mas esse é meu melhor adjetivo quando o tema em pauta é CARTAS.
Tenho tara por colocar no papel uma conversa. Um recadinho idiota então, nem se fala!
A briga da minha amiga e tudo que ela deveria falar pra ele sempre acabam num papel, e assim acontece com tudo que não falei pro meu amor mais mal resolvido e com o que eu deveria entender sem ler!
Acredito que uma boa carta é aquela que dormiu pelo menos um dia antes de ser reescrita, afinal as pessoas tendem a pensar mais do que conseguem transmitir para o papel, ou nesse caso, digitar, portanto aqui vão as minhas mais mal feitas cartas, meus recados mais espontâneos e minhas maiores aspirações.
Agradeço aos que amam ler cartas.

Carol